Marketing Na Contra-Mão

Não morri (claro né, se não, não tava aqui digitando e sim psicografando), não sofri nem um acidente e nem tô doente, deixei de postar, porque as campanhas e eu própria estava-mos meio dawl, dawl, dawl... Pois é, mas voltei, e voltei para criticar.

Quem me conhece pessoalmente sabe que eu trabalho com várias coisas, sendo que mais fortemente com 2 empresas de cosméticos (aaaaaah! Quais serão elas?). No mês de Julho as vendas caem e as duas empresas fazem incentivos para nós, revendedoras, enviarmos os pedidos.

Em quanto uma fez o seu incentivo visando a lucratividade da revendedora e gerando a experimentação de seu produto, a outra incentiva o consumo de álcool (aqui podem fazer cara de pasma, é isso mesmo), pois se está ofertando duas taças de champgne, é isso que podemos pensar, não é?!

Não entendo como um departamento de marketing de uma empresa multinacional, com mais de 100 anos no mercado, pode andar na contra-mão do que vem tanto sendo debatido nos últimos tempos, principalmente por ser conhecedor que, dentre as suas revendedoras, a imensa maioria é de classe C e D, ou seja, para elas comprar uma garrafa de champagne é algo extremamente supérfulo, mesmo que seja apenas uma cidra.

Sei que é tarefa impossivel de se agradar mais de 1.000.000 de revendedoras, e que ela queria com isso comemorar o seu aniversário, mas com tantos debates sobre Lei Seca, acidentes na estrada causados por ingestão de álcool, violência contra a mulher (que é uma causa que ela defende e, que geralmente é agravada quando o homem está alcoolizado) e várias outras misérias que esta droga causa, como pode esta empresa não pensar em outra forma de comemoração ou incentivo?

Será que não sairia mais barato ofertar um produto próprio, criando uma embalagem diferenciada para especificar a data comemorativa, e consequentemente gerando lucro para a revendedora e a experimentação do dito cujo, como faz a concorrência? Não acredito que o problema seja custos, já que ela tem batons que custam R$ 4,49 (preço final para o consumidor).

Para vocês não pensarem que eu sou "A Careta", podem me convidar para um happy hour, pois curto um bom vinho(doce), uma cervejinha, ice, caipiroskas e até champagne, tudo com moderação, mas não suporto apologia a esta droga que é o álcool.